Parque De Exposições   Segurança. Foto Philipe Sampaio (7)

O comerciante Genivaldo Fernandes &nbsp;fez quest&atilde;o de curtir com a esposa, o &uacute;ltimo dia do S&atilde;o Jo&atilde;o no Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es de Salvador. &ldquo;J&aacute; &eacute; o segundo dia que venho. Gostei muito. Observei que tem seguran&ccedil;a desde o in&iacute;cio do estacionamento at&eacute; no p&aacute;tio da festa. Muito bom!&rdquo;
Este ano, mais de 400 policiais militares atuaram, por dia, dentro do Parque e no entorno da festa com rondas e policiamento ostensivo. &nbsp;
De acordo com o major Albert Nogueira, comandante da 15&ordf; Companhia Independente da Pol&iacute;cia Militar (CIPM), foram registradas poucas ocorr&ecirc;ncias nos seis dias de festa. Nenhuma grave. Para ele, o uso das c&acirc;meras nas fardas dos policiais tem sido muito positivo.
&ldquo;Esse ano n&oacute;s fizemos uma potencializa&ccedil;&atilde;o com a utiliza&ccedil;&atilde;o do equipamento. Inclusive, quando a gente passava, pod&iacute;amos ver as pessoas apontando e mostrando as c&acirc;meras. Isso foi muito interessante porque &eacute; para a comunidade que a gente est&aacute; fazendo isso, para que as pessoas se sintam seguras&rdquo;, declarou o oficial da Pol&iacute;cia Militar da Bahia.
Mais de 12 mil policiais e bombeiros atuam durante as festas juninas realizadas em Salvador e na Regi&atilde;o Metropolitana, e em outros mais de 280 munic&iacute;pios do interior do estado. A opera&ccedil;&atilde;o especial tem o uso de 1,5 mil c&acirc;meras, sendo 500 com a tecnologia de Reconhecimento Facial.
Para Monique, que &eacute; professora, dan&ccedil;ar forr&oacute; em um ambiente tranquilo faz a festa ainda mais bonita. &ldquo;Estou me sentindo bem segura, como nunca me senti na minha vida em todos esses anos no S&atilde;o Jo&atilde;o, aqui em Salvador. Fico feliz&rdquo;.
Rep&oacute;rter: Daiane Lima

 Fotos Nti Uirá (2)

A programa&ccedil;&atilde;o do S&atilde;o Jo&atilde;o da Bahia, no bairro de Paripe, em Salvador, tem garantido n&atilde;o apenas entretenimento para os moradores, mas tamb&eacute;m renda e movimenta&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica para quem vive e trabalha no bairro. Durante os dias de festa, a Pra&ccedil;a Jo&atilde;o Martins se transformou em um espa&ccedil;o de conviv&ecirc;ncia comunit&aacute;ria, com shows gratuitos de artistas de proje&ccedil;&atilde;o nacional e a presen&ccedil;a de diversas barracas e empreendedores locais.
Para o ambulante Agostinho Ara&uacute;jo, de 52 anos, que trabalha vendendo churrasquinho, o S&atilde;o Jo&atilde;o de Paripe &eacute; mais lucrativo do que manter o ponto fixo onde vive, em Vista Alegre: &ldquo;Quando tem festa aqui, eu fecho meu com&eacute;rcio l&aacute; e venho pra c&aacute;. L&aacute; fica muito fraco. Em uma noite aqui eu tiro o que fa&ccedil;o em um m&ecirc;s l&aacute;&rdquo;, contou o aut&ocirc;nomo.
Al&eacute;m de movimentar as vendas, a festa garante visibilidade aos novos neg&oacute;cios. Foi o caso do comerciante Sulivan Ara&uacute;jo, 45 anos, dono do rec&eacute;m-inaugurado Buteco do Baiano, localizado pr&oacute;ximo &agrave; pra&ccedil;a: &ldquo;Eu tenho 15 dias apenas de inaugurado aqui. Estou muito feliz com o fluxo. Gra&ccedil;as a Deus &eacute; muito trabalho, com muita correria, mas eu estou muito feliz com o resultado&rdquo;, disse.
Com 40 anos de atua&ccedil;&atilde;o como ambulante, Ubiraci Oliveira, 59 anos, tem uma barraca de drinks e celebrou mais uma edi&ccedil;&atilde;o do evento no bairro onde mora. &ldquo;Aqui bate qualquer S&atilde;o Jo&atilde;o do interior. Tem dinheiro para todo mundo. Restaurante, barraca, ambulante, todos ganham. O dinheiro fica aqui. As atra&ccedil;&otilde;es s&atilde;o boas, n&atilde;o tem viol&ecirc;ncia, o povo vem para se divertir&rdquo;, enfatizou.
Para os moradores, o acesso facilitado &agrave; festa &eacute; um al&iacute;vio no or&ccedil;amento e uma oportunidade de lazer perto de casa. Daniel Feitosa, 41 anos, trabalha como vigilante e levou a fam&iacute;lia todos os dias. &ldquo;N&atilde;o pude viajar esse ano, mas aqui tem festa perto e d&aacute; pra vir pra curtir a noite e ir pra casa. A gente tem que contribuir com o que pode, n&eacute;? Tem uma barraca ali, j&aacute; compra um licor, uma cerveja&rdquo;, pontuou.
A valoriza&ccedil;&atilde;o da tradi&ccedil;&atilde;o junina nos bairros &eacute; uma estrat&eacute;gia do Governo do Estado, por meio da Superintend&ecirc;ncia de Fomento ao Turismo da Bahia (Sufotur), para descentralizar os festejos e ampliar o acesso da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; cultura. Em Paripe, a festa segue at&eacute; esta ter&ccedil;a-feira (23), mantendo viva a ess&ecirc;ncia do S&atilde;o Jo&atilde;o e impulsionando o com&eacute;rcio local.
Rep&oacute;rter: Let&iacute;cia Rastelly

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O &uacute;ltimo dia de S&atilde;o Jo&atilde;o no Pelourinho est&aacute; a todo vapor e a Orquestra Sanf&ocirc;nica da Bahia animou o p&uacute;blico presente. Confira fotos:
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A &uacute;ltima noite de festejos juninos na capital baiana acontecer&aacute; hoje, no Pelourinho. Confira pra&ccedil;as e atra&ccedil;&otilde;es.
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Imagens: @sufotur

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Natural do Rio Grande do Norte, Dorgival tem mais de 30 anos de carreira e &eacute; um dos principais nomes da m&uacute;sica nordestina. Conhecido como "O Poeta", o Potiguar costuma falar de amor em suas can&ccedil;&otilde;es, sempre emocionando o p&uacute;blico com o som de sua sanfona. Confira:&nbsp;
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Fotos: @585studiosoficial
V&iacute;deo: @tve

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A banda Cheiro de Amor reuniu toda a tradi&ccedil;&atilde;o de sua musicalidade no ax&eacute; baiano com os ritmos juninos na noite dessa segunda-feira, na Pra&ccedil;a Tereza Batista. Vestida a car&aacute;ter, a vocalista Raquel Tombesi embalou o p&uacute;blico com os sucessos da banda e cl&aacute;ssicos do Forr&oacute;. Confira:
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Fotos: @585studiosoficial
V&iacute;deo: @cheirodeamor

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&Uacute;ltimo dia de festa em Paripe foi daquele jeito. Theuzinho embalou a gelera ao som de hits&nbsp; "N&atilde;o Tente Me Impedir" e "Meu Jeito de Amar". Quem tamb&eacute;m passou por l&aacute; foi &nbsp;Ruan Santana , conhecido tamb&eacute;m por ser&nbsp; &ldquo;A m&aacute;quina dos repert&oacute;rios&rdquo;. Confira os melhores momentos:
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Fotos: @585studiosoficial
V&iacute;deos: @sufotur

Iniciativa garante inclus&atilde;o, dignidade e renda para mais de 3,5 mil catadores em 14 munic&iacute;pios baianos
Durante os festejos juninos na Bahia, a coleta seletiva ganha destaque por meio do projeto Ecofolia Solid&aacute;ria, uma a&ccedil;&atilde;o do Governo do Estado coordenada pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). A iniciativa estrutura pontos de apoio &agrave; coleta de res&iacute;duos recicl&aacute;veis em 14 munic&iacute;pios, beneficiando 3.566 catadores e catadoras com melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho e gera&ccedil;&atilde;o de renda.
As Centrais de Apoio ao Catador s&atilde;o organizadas pelas redes e cooperativas e funcionam como espa&ccedil;os de comercializa&ccedil;&atilde;o direta dos materiais coletados, sem a presen&ccedil;a de atravessadores. Com isso, os trabalhadores recebem pre&ccedil;os justos, ganham equipamentos de prote&ccedil;&atilde;o individual (EPIs), como fardamento completo, luvas, cal&ccedil;ados, protetor auricular, capa de chuva e mochilas.
De acordo com J&uacute;lio Santana, coordenador de Inova&ccedil;&atilde;o e Fomento para Economia Solid&aacute;ria da Setre, o projeto envolve um investimento de R$ 2 milh&otilde;es em apoio a associa&ccedil;&otilde;es e cooperativas. &ldquo;A Ecofolia Solid&aacute;ria apoia 14 cooperativas em Salvador, com quatro centrais instaladas no Pelourinho, Parque de Exposi&ccedil;&otilde;es e em Paripe. Cerca de 650 catadores e catadoras, entre cooperados e aut&ocirc;nomos, s&atilde;o beneficiados s&oacute; na capital. Eles t&ecirc;m acesso a EPIs, fardamento e comercializam o material com pre&ccedil;os justos, garantindo renda para si e suas fam&iacute;lias&rdquo;, explicou.
Para os catadores, o impacto vai al&eacute;m da renda. Genivaldo Ribeiro, da Coperguari, ressalta a dignidade e visibilidade proporcionadas pelo projeto: &ldquo;O Governo do Estado tem sido um diferencial desde 2022. Em Paripe, os catadores podem trabalhar no pr&oacute;prio bairro, e isso &eacute; economia circular: o dinheiro que eles ganham aqui &eacute; gasto aqui. A gente presta um servi&ccedil;o p&uacute;blico de qualidade, mas s&oacute; conseguimos isso com apoio. Esse projeto tem um vi&eacute;s ambiental, social e econ&ocirc;mico&rdquo;, afirmou.
Ant&ocirc;nia da Silva Lima, 61 anos, catadora aut&ocirc;noma e vendedora ambulante, refor&ccedil;a como o uso dos EPIs trouxe mais seguran&ccedil;a &agrave; sua rotina: &ldquo;Agora com o uniforme, o cal&ccedil;ado e as luvas, a gente n&atilde;o se machuca. Isso foi muito importante. As pessoas passam e olham com mais respeito. Foi um projeto que pensou na gente e eu gostei muito&rdquo;.
Al&eacute;m de promover a valoriza&ccedil;&atilde;o do trabalho dos catadores, o projeto contribui com a preserva&ccedil;&atilde;o ambiental e refor&ccedil;a o compromisso com a inclus&atilde;o social e produtiva dessa categoria historicamente invisibilizada. Os catadores cadastrados tamb&eacute;m s&atilde;o acolhidos com suporte para documenta&ccedil;&atilde;o civil e atendimento &agrave;s suas fam&iacute;lias, quando necess&aacute;rio.
Rep&oacute;rter: Let&iacute;cia Rastelly &nbsp;

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